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36 horas
Por Seth SherwoodAtualizado em 17 de agosto de 2023
“A Sicília não é Itália”, lê-se nos grafites em torno de Palermo, um sinal de que alguns na capital siciliana vêem a cidade como uma exceção física e cultural em relação ao continente. Influenciada pelos conquistadores gregos, romanos, bizantinos, árabes, normandos e espanhóis, a cidade portuária é conhecida há muito tempo pelo seu dialeto distinto, comida de rua original, igrejas medievais, edifícios barrocos desbotados e - menos felizmente - uma associação histórica com a Máfia. Mas os últimos anos registaram desenvolvimentos notáveis: restaurantes ambiciosos, uma série de bares de vinhos naturais e novos museus atraentes aumentaram o perfil e o fascínio de Palermo, cuja intriga histórica e preços baixos (em relação ao norte e centro de Itália) permanecem praticamente intactos. Estes locais também proporcionam refúgios contra o calor – Palermo teve um verão escaldante que provocou incêndios florestais mortais, agora sob controle, em toda a região.
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